Polyplectron emphanum – Endêmico da ilha de Palawan, na Indonésia, este faisão vive entre a vegetação densa das florestas úmidas.

 

O dimorfismo sexual do faisão-de-Palawan é nítido. Os machos têm plumagem azul metálica, com a região ventral negra, topete verde no topo da cabeça e bochechas brancas. A longa cauda apresenta grandes penas em tons castanhos com grandes manchas azuis em formato de olhos. Já as fêmeas são discretas e apresentam plumagem na cor castanha cobrindo todo o corpo, inclusive o topete e a cauda (com exceção da garganta, que é branca). Além da coloração, os machos são maiores, medindo até 50 centímetros de comprimento, enquanto as fêmeas não ultrapassam os 40 centímetros.

 

Tem hábitos diurnos, mas mesmo assim é difícil de ser avistado na natureza, já que permanece escondido entre a vegetação. Vive solitário ou em casais (é uma ave monogâmica). Alimenta-se de frutos, sementes, folhas, insetos e moluscos.

 

Para conquistar a fêmea, o macho anda em círculos ao redor dela, com a crista eriçada e com a cauda e as asas abertas, mostrando assim suas penas coloridas. Além da exibição de beleza, oferece alimentos à fêmea. Constrói o ninho nos galhos das árvores. A fêmea bota dois ovos, que são incubados por ela por até 20 dias. Logo no primeiro dia de vida, os recém-nascidos saem do ninho e acompanham a mãe. O pai auxilia na alimentação dos pequenos.



É uma espécie vulnerável à extinção devido à destruição de seu habitat, à caça para alimentação humana e ao tráfico de animais.



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