Sustentabilidade na cozinha: como tornar a alimentação mais sustentável?

Compartilhar

Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no email
Compartilhar no pinterest

ODS - ONU

Antes do êxodo rural em massa no Brasil, em meados do século XX, a população se alimentava com o que cultivava nas fazendas e principalmente de produtos frescos, ou in natura. Também era comum consumir produtos processados como doces em calda, farinhas, queijos e pães. Assim como a vida e o trabalho se transformaram de lá pra cá, a forma de perceber o alimento e de se alimentar mudou muito. 

Com um ritmo mais acelerado que o campo, a cidade proporciona uma relação diferente com a comida. Vendido em prateleiras, geladeiras e feiras, o alimento contemporâneo frequentemente se afasta do contato com a natureza proporcionado pelo campo. Com pressa, há quem prefira aquilo que leve menos tempo pra ficar pronto ou dê menos trabalho. É comum que não se saiba de onde veio o alimento do prato de cada dia, nem como foi cultivado e muito menos quais os impactos que aquela produção gerou no ambiente. Para uns, o sustentável está no simples e no natural. 

Abaixo, algumas reflexões sobre a alimentação sustentável:

  1. Comer local faz bem. Para você, para o meio ambiente e para quem produz. Quando se dá preferência a alimentos de origem local, a produção já é facilitada pela natureza, por se tratar de um alimento originário e muitas vezes não é necessário o uso de agrotóxicos e adubos químicos. Além disso, a produção de alimentos locais costuma ser feita por pequenos produtores, logo a escolha pelo consumo local apoia famílias que dali tiram o seu sustento. Outro fator positivo é a pegada ecológica desse tipo de escolha alimentar, que é baixa por não realizar grandes transportes aéreos ou ultramarinos.
  2. Quanto mais natural, mais nutritivo. Os alimentos in natura são aqueles que não sofreram modificações até serem comercializados, como frutas, legumes, castanhas, ovos e leite. São os mais nutritivos, em comparação aos processados e ultra processados, que passam por muitas etapas de modificação até o consumo. Os ultra processados geram um grande número de embalagens a serem descartadas logo após o consumo, aumentando seu impacto ambiental de maneira inversa à sua capacidade nutritiva, que diminui a cada nova etapa de modificação do produto. 
  3. Diversifique sua alimentação! Quanto mais ricas em diferentes tipos e grupos de alimentos, mais nutritivas suas refeições podem ser. Coma frutas diferentes, legumes, verduras, varie os tubérculos e grãos. Dessa forma, fica mais fácil obter todos os nutrientes que seu corpo precisa.
  4. Separe e dê um destino adequado ao seu lixo. Quando escolhemos ou preparamos um alimento, muito provavelmente haverá produção de resíduos. Uma das formas de trazer a sustentabilidade à cozinha é separando o lixo em reciclável, comum e compostável, destinando cada tipo ao fim adequado.
  5. Evite o desperdício no preparo e no consumo. É importante ficar atento com o desperdício de água, gás e energia na cozinha durante o preparo da comida. Além disso, é super possível aproveitar melhor os alimentos no dia a dia. Há partes que costumam ser jogadas fora, como cascas e sementes. Com cascas pode-se fazer sopas e caldos, enquanto sementes ficam ótimas nas saladas. Algumas sementes podem servir até para fazer bebida vegetal, como as de melão.

A sustentabilidade é algo transversal, é uma atitude! E pode estar presente em várias ações do nosso dia a dia, como no ato de alimentar-se. Que tal sustentar esses hábitos?

Ana Luíza Teixeira (Colaboradora Green Nation)

Gostou dessa matéria ?

Compartilhar no facebook
Compartilhe no Facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhe no Twitter
Compartilhar no email
Email
Compartilhar no pinterest
Compartilhe no Pinterest

Deixe um Comentário