Como a tecnologia pode contribuir para mitigar os efeitos das mudanças climáticas?

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ODS - ONU

Quando nos interessamos pelo tema mudanças climáticas e começamos a buscar informações, na maior parte das vezes nos deparamos com dados que apesar de esclarecedores, podem nos trazer uma sensação de desânimo, de que estamos em um caminho sem volta e que pode ser tarde demais para reverter tanta degradação ambiental. Realmente, existe uma urgência em relação à mitigação do impacto negativo que a humanidade vem causando à natureza, pois, estamos vivendo as consequências de um modo de vida não sustentável. Vale salientar também, que quanto mais imediatas forem as ações, maiores serão as chances de minimizar os efeitos e até mesmo reverter alguns processos. A notícia boa é que existem pesquisadores, universidades, start-ups, políticos, fundações e até mesmo pessoas comuns que dedicaram suas vidas para pensar em soluções e que conseguiram desenvolver boas ideias para contribuir para a reversão dos danos causados à Terra.

Um dos maiores problemas atuais e que afeta todo o equilíbrio do planeta são as concentrações de dióxido de carbono na atmosfera. As altas concentrações interferem na temperatura da Terra, na produção de alimentos, em nossa saúde, na disponibilidade de água entre outros. Algumas empresas, como a BioSolar Leaf, usam painéis fotovoltaicos exclusivos que a partir da luz solar facilitam o cultivo de algas microscópicas, produzindo alimentos nutritivos enquanto, através da fotossíntese, utilizam CO2 e liberam oxigênio. A utilização do dióxido de carbono e sua produção pode ser realizada em qualquer lugar, como telhados, áreas inférteis e até mesmo desertos já que utiliza pouca água comparado ao cultivo tradicional. Outra empresa do segmento de alimentos, a Impossible Foods, tem o objetivo de reduzir a pegada de carbono, já que parte dos gases de efeito estufa provêm também da produção de carne. A empresa produz “carne fake” em seu laboratório, que é cultivada a partir da proteína leg-hemoglobina de certas plantas, que se assemelha tanto em sua estrutura quanto em sua função à hemoglobina encontrada nos animais. Deste modo é cultivado um alimento protéico de origem vegetal que pretende substituir a carne.

Outro setor importante que está ligado às alterações climáticas é o de energia. Cada vez mais torna-se necessário a produção de energia limpa, ou seja, que não gere resíduos ou gases poluentes durante sua produção. Os carros elétricos são um exemplo de eficiência energética e não emitem poluentes, ao contrário dos carros com motores à combustão. Podemos citar outros exemplos de energias renováveis como a energia eólica, e a energia maremotriz, que são obtidas através do movimento do vento e das marés, produzindo energia cinética que é transformada em energia elétrica. Seguindo esta linha, a Energy Vault atua na captação da energia cinética, mas o processo é realizado a partir da queda intencional de “tijolos compostos” de 35 toneladas que são lançados no solo e mediados por um software de controle, para a alta precisão e eficácia do método.

Estes são apenas alguns exemplos entre muitas outras iniciativas que buscam contribuir para uma cadeia de produção mais sustentável. Porém, seria antagônico, ter as mais avançadas tecnologias e não haver o senso de pertencimento e valorização do meio onde vivemos. As pequenas atitudes, pequenas ações individuais, o desenvolvimento do pensamento crítico e a capacidade de fazer escolhas conscientes e sustentáveis ainda são os mais valiosos atributos que consequentemente trarão a possibilidade de resultados incríveis.

Natalia Rodrigues (colaboradora Green Nation)

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