Bicho do Dia: Pato-mergulhão

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ODS - ONU

Mergus octosetaceus – O pato-mergulhão é uma espécie criticamente ameaçada de extinção. Estima-se que no mundo todo existam apenas 250 exemplares na natureza! O que torna esse animal tão sensível à ação humana é a sua necessidade de ecossistemas equilibrados, com água limpa, matas ciliares protegidas e sem a presença do homem. A construção de barragens e hidrelétricas, o uso de pesticidas, a destruição das margens dos rios, a poluição, a mineração e até mesmo atividades esportivas em cachoeiras e corredeiras têm dizimado esta espécie.

Originalmente, este animal era encontrado na Argentina, no Paraguai e no Brasil. Por aqui, as populações restantes encontram-se de forma espalhada na Serra da Canastra, em Minas Gerais, na Chapada dos Veadeiros, em Goiás, e no Jalapão, no estado do Tocantins. O maior número de exemplares está no estado mineiro, habitando o rio São Francisco e seus afluentes. Cientistas temem que as obras no Velho Chico trarão graves consequências, já que é uma ave muito sensível.
 
O pato-mergulhão caracteriza-se pelo longo e fino bico, que é serrilhado e com a ponta em forma de gancho para a captura de peixes. Possui um penacho preto na cabeça, que se estende por sua nuca. A plumagem é escura, variando do chocolate ao preto esverdeado. Os machos são mais escuros do que as fêmeas. Mede até 55 centímetros de comprimento.
 
Ao contrário dos demais patos e aves aquáticas, que preferem água parada, o pato-mergulhão prefere os rios com correnteza e costuma ir contra o sentido da água para buscar alimento.
 
Alimenta-se de peixes, e, para pescá-los, mergulha totalmente o corpo. Pode ficar submerso por até 30 segundos. Come também vermes, moluscos e insetos.
 
Tem hábitos diurnos e territorialistas. Vive aos casais e defende sua área até mesmo de outros animais da mesma espécie. Passa o dia na água, voando rente ao rio e pousando em rochas para descansar. Sai da água apenas para se reproduzir.
 
A espécie é monogâmica e o casal permanece unido por toda a vida. Constrói o ninho em ocos de árvores, entre rochas ou em cavidades nas margens dos rios. A fêmea bota até oito ovos, que são incubados por 30 dias. Cabe aos pais os cuidados com a alimentação e proteção dos filhotes.

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