Sistema Cantareira pode levar mais de cinco anos para se recuperar

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ODS - ONU

Segundo Marussia Whately, uma das fundadoras da Aliança pela Água, organização da sociedade civil criada para propor soluções à crise hídrica atual, antes de 2014, a pior crise de falta de água a afetar o estado de São Paulo tinha ocorrido em 2003.



No dia 1º de dezembro de 2003, o Cantareira registrava 1,6% da capacidade em volume útil. A recuperação total dos reservatórios só foi realidade cinco anos depois. Marussia estima que esse é o tempo mínimo para que o Cantareira se recupere da crise atual.



Antônio Carlos Zuffo, especialista em recursos hídricos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), explica que, mesmo com a chegada da chuva, o aumento do nível do Cantareira ainda vai demorar.  A água da precipitação infiltra-se no subsolo, em um processo muito lento, a uma velocidade de milímetros ou centímetros por dia. “A água que se infiltrou hoje só vai chegar ao reservatório, dependendo do lugar em que ela caiu, dois, três ou até seis meses depois”, disse.



Como solução à crise que deve se alongar por anos, Marussia defende que o governo paulista repense a estratégia de investimento em obras e passe a reduzir as perdas de água provocadas por vazamentos e captação irregular. 

 

Saiba mais em Globo Rural

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