A chuva artificial é possível pelo bombardeamento de nuvens ou semeadura, ou ainda, nucleação artificial. Trata-se do lançamento de substâncias aglutinadoras que ajudam a formar gotas de chuva. Para isso, usa-se cloreto de sódio, o popular sal, iodeto de prata, gelo seco (gás carbônico congelado) e água potável.

Um avião lança as substâncias. No Brasil, esta técnica foi usada já na década de 50 para abrandar efeitos das secas do Nordeste. Mais recentemente os governos da Bahia e de São Paulo investiram no método que faz chover artificalmente.

A empresa ModClima é responsável por realizar o serviço em breve no estado de São Paulo. Ao todo, segundo informações disponibilizadas no próprio site da companhia, já foram realizados sete contratos de médio prazo com a Sabesp para induzir chuvas sobre os Sistemas Cantareira e Alto Tietê.

Especialistas porém questionam a eficácia das "chuvas de proveta". Celso Oliveira, da Somar Meteorologia, questiona a precisão da técnica de semeadura. "Não é possível representar a atmosfera em laboratório, então não dá pra saber exatamente como isso vai funcionar no ambiente natural".Ele destaca que mesmo com a carência geral de chuvas, a operação é arriscada porque pode até provocar chuvas onde não se deseja que ela caia.

Fonte e informações adicionais:

Planeta Sustentável