Morelia spilota – A píton-carpete é uma grande serpente encontrada nas florestas e bosques da Austrália, Indonésia e Nova Guiné, que pode medir até 3,50 metros de comprimento e pesar até 15 quilos, sendo os machos menores do que as fêmeas. Existem seis subespécies que se diferem pelo comprimento e coloração. A cabeça é triangular é possui uma faixa de orifícios termossensíveis próxima à boca. A coloração varia do verde ao preto, com manchas mais claras, do branco ao amarelo.
Tem hábitos noturnos e pode ser avistada tanto no solo como também nos galhos de árvores e arbustos. É também uma excelente nadadora e pode se locomover por riachos e canais de sistemas de drenagem.
Alimenta-se principalmente de pequenos mamíferos, como ratos e morcegos, mas caça também aves e lagartos (presa principal dos indivíduos jovens e menores). Não é uma serpente peçonhenta, mata sua presa por constrição. É comum viver perto de pessoas, onde esconde-se nos forros dos telhados e se alimenta de camundongos e pássaros.
Durante o período de reprodução, é comum haver duelos entre os machos. Durante as brigas, eles entrelaçam seus corpos e erguem a cabeça. O vencedor expulsa o adversário do território da fêmea. A píton-carpete é uma espécie ovípara, ou seja, a fêmea bota ovos. Ela pode botar de 10 a 50 ovos que eclodem após um período que varia de dez a 15 semanas. Durante este período, a mãe enrola-se ao redor dos ovos para garantir proteção e manter a temperatura adequada para a incubação.
Não é uma espécie ameaçada de extinção, mas sofre com a perda de habitat e captura para o comércio de pets exóticos. Algumas subespécies encontram-se ameaçadas por estes motivos.