Philodryas olfersii – Também conhecida como boiubu e cobra-cipó, a cobra-verde mede até um metro de comprimento e pesa até 250 gramas. Além do corpo coberto por escamas verdes, possui o topo da cabeça marrom e faixas negras nas laterais da face.
É encontrada em ambientes de cerrado e florestas em quase todos os países da América do Sul. No Brasil, habita as regiões sul, sudeste e centro-oeste.
Possui hábitos diurnos e semi-arborícola. Sua coloração permite uma excelente camuflagem entre as folhas, servindo tanto para espreitar as presas como também para se proteger de predadores. Alimenta-se de aves, roedores, pequenos lagartos e anfíbios.
Apesar de não ser considerada uma espécie peçonhenta, possui sim veneno. A diferença é que sua dentição é opistóglifa, ou seja, possui um dente posterior com sulco na maxila superior, por onde injeta o veneno. Casos de acidentes, no entanto, são raros, já que este animal prefere evitar o contato com humanos e fugir quando ameaçado. O veneno não é extremamente tóxico, causando, na maioria dos casos, inchaço, mas pessoas alérgicas ou mais sensíveis podem ter sérios problemas.
A cobra-verde é ovípara, ou seja, bota ovos. A fêmea deposita de 15 a 18 ovos, que eclodem na estação das chuvas.
Não é uma espécie ameaçada de extinção.
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