Mudanças climáticas, calor extremo e saúde

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ODS - ONU

Alterações no clima estão sendo causadas pelo acúmulo crescente de gases do efeito estufa na atmosfera.  Estes gases permitem que o calor do sol fique retido causando o aquecimento global, que é o aumento da temperatura média do planeta. O ano de 2020 foi um dos mais quentes de todos os tempos e as previsões são de que caso nada seja feito para reduzir as emissões de CO2, as temperaturas aumentem cada vez mais com o passar dos anos. As alterações climáticas impactam diretamente a saúde humana, altas temperaturas podem ser perigosas para o organismo dos seres vivos, e em casos mais graves, pode ser fatal.

Nosso corpo apresenta alguns mecanismos para perder calor e assim restabelecer o equilíbrio térmico. O primeiro deles é através da condução, que está relacionado a perder calor quando se entra em contato com algo mais frio que nosso corpo, como acontece quando se pisa descalço em um piso frio. A segunda forma de perda calor é através de um mecanismo chamado convecção, que acontece quando nossa pele é exposta a correntes de ar, como quando estamos expostos a ventos fortes. A terceira é através da radiação, o calor é transferido por ondas eletromagnéticas assim como quando o sol aquece nosso corpo. E por fim, a quarta maneira, através da evaporação, onde o calor é transferido para o suor e este evapora contribuindo para o resfriamento do corpo. Porém, quando a temperatura externa é maior que a temperatura do corpo e o organismo não consegue regulá-la através da transpiração, pode ocorrer a insolação. Seus sintomas incluem confusão mental, convulsão e perda de consciência. Sem o devido atendimento médico, pode causar danos neurológicos permanentes ou morte, já que as células cerebrais são uma das primeiras a serem afetadas e, com a desidratação, o corpo perde eletrólitos e minerais essenciais para o funcionamento destas células. Para compensar, já que como a transpiração não consegue mais resfriar o corpo, há também um aumento da frequência cardíaca e respiratória. 

Alta temperaturas também contribuem para o agravamento de doenças já existentes como: diabetes, doenças cardíacas e pulmonares como asma, doença pulmonar obstrutiva crônica e insuficiência cardíaca. As medidas para a prevenção a insolação incluem evitar as horas mais quentes do dia para fazer exercícios ao ar livre, beber muitos líquidos, evitando os com muito açúcar ou álcool pois podem causar desidratação, usar roupas largas e de cores claras e não deixar crianças ou vulneráveis sem supervisão no carro. Algumas atitudes podem amenizar as temperaturas das ilhas de calor nas cidades, como plantar árvores nas imediações e encorajar a vizinhança a fazer o mesmo, pois, além de amenizar o calor, melhora a qualidade do ar e a saúde mental. Sempre que possível optar por meios de transporte coletivos ou que não utilizem combustível fóssil pois evitam que mais CO2 vá para a atmosfera e assim contribua com o aquecimento da Terra.

Natalia Rodrigues (Colaboradora Green Nation)

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