Hoje vou falar sobre o reaproveitamento de lixo, mas vamos ter que começar do começo! A história da Terra é bem interessante. O mundo começou quando uma grande explosão aconteceu gerando as estrelas e os planetas.
A Terra era uma grande bola de magma. Magma quente e universo frio, receita para formar a crosta terrestre por conta da diferença de temperatura. Quando você coloca uma calda de chocolate quente em um sorvete frio, a calda que estava bem quente, endurece, vira uma crosta de chocolate… Igual ao que aconteceu com a Terra.
Muitas outras coisas vieram depois. Placas tectônicas começando a se movimentar e, assim, surgiram vulcões. Vulcões saltaram vapores, criando atmosfera, nuvens… chuvas… oceanos… e, assim, as primeiras formas de vida que evoluíram até o homem.
O homem chegou e colocou o lixo na natureza. Não foi uma das melhores decisões que ele poderia ter tomado, mas a espécie humana conseguiu descobrir maneiras de reaproveitá-lo, criando e diminuindo toda sua complexidade ao tamanho de um novo produto.
Eu e meu avô reaproveitamos coisas que ninguém usa mais, gostamos de fazer isso! Usamos todo tipo de lixo, como um rolo de papel higiênico vazio, para fazer novos brinquedos. Recursos da natureza que já estão mortos no asfalto também são bons para artesanato.
Vi um programa bem legal sobre o uso da comida que não está dentro dos padrões de venda, por exemplo, um espinafre um pouquinho murchinho, a pera pequena e a manga menos avermelhada, mas que ainda estão bons para consumo, são comercializados por preços bemmmm mais baratos, tipo a hora da “xepa” na feira. Produtos que não seriam consumidos, vendidos por preços mais “em conta” diminuem o desperdício.
Tudo isso me lembrou da Holanda. Lá ninguém usava saco plástico!!! Você leva sua própria sacola retornável para o mercado. Comparando com o que ainda fazemos por aqui, lá parecia uma visita do Marty Mcfly no “De volta para o futuro II”. Seria como ir para o futuro, ninguém usando mais sacola plástica. Precisaríamos do DeLorean, o carro voador, para avançar no tempo. Quando eu ia para o mercado holandês, gastava euros em sacolas retornáveis e custei um pouco para me acostumar, acabava tendo que comprar outra sacola quando esquecíamos de levar a nossa. Agora aprendemos!
Outra coisa bacana que vi é que também não usam a sacola plástica nem para descartar coisas. Usam containners, separam muito o lixo e depois podem reaproveitar, tipo economia circular como li no texto da Beatriz Luz, colunista do Green Nation.
Temos que pensar melhor nas nossas sobras. Não desperdiçar tanto. Vamos criar para o homem, uma comunidade tipo a das formigas: pensar em quanta comida realmente precisamos e quanta comida deve mesmo ser estocada. Seria perfeito sem o desperdício! Mamãe disse que quer ser a formiga Rainha! 🙂