Tarumã-do-mato

Citharexylum montevidense (Spreng.) Moldenke

Família: Verbenaceae, a família botânica da teca, do camará e do gervão.

Outros nomes: tarumã-de-espinho, tarumã.

Distribuição Geográfica: É uma espécie nativa e não endêmica do Brasil. É encontrada na Mata Atlântica e nos Pampas, nos Estados do ES, MG, RJ, SP, PR, RS e SC.

Características: Árvore com altura entre 5 e 10 m e tronco com diâmetro entre 15 e 25 cm, revestido por casca grossa com fissuras irregulares. As folhas são simples e as flores são de cor branca e ficam dispostas em inflorescências em forma de espiga que ficam no final dos ramos. Os frutos são arredondados, de cor vermelha e com polpa doce e suculenta.

Usos

Alimentação: Não é encontrado registro de amplo uso para este fim.

Madeira: A madeira é moderadamente pesada e bastante suscetível ao apodrecimento. É indicada apenas para lenha e carvão.

Uso medicinal: Não é encontrado registro de uso para este fim.

Outros usos: O Tarumã-do-mato pode ser empregado no paisagismo em geral.

Curiosidades: O nome Tarumã vem do Tupi e remete ao fruto que ocorre em cachos e pencas das árvores desse gênero, os chamados tarumanzeiros.

Informações Ecológicas: É uma espécie pioneira, que tolera bem locais ensolarados. Ocorre em formações secundárias, matas de galeria e florestas semidecíduas do Sul do Brasil. Os frutos do tarumã-do-mato atraem a avifauna e a árvore produz grande quantidade de sementes viáveis por ano, sendo indicada para plantios mistos  de reflorestamento em áreas de preservação.

Floração: Floresce em outubro e novembro.

Frutificação: Os frutos amadurecem em fevereiro e março e são muito apreciados por pássaros.

Referências:

Di DOMENICO, H. Léxico Tupi-Português: com aditamento de vocábulos de outras procedências indígenas. Taubaté, SP: UNITAU, 2008.

LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil, vol. 3. 1 ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2009.

THODE, V.; FRANÇA, F. Citharexylum in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 17 Mai. 2014.