Sibipiruna

Poincianella pluviosa variedade peltophoroides (Benth.) L.P. Queiroz

Família: Fabaceae, a família botânica dos ingás, jatobás, do pau-sangue, do maricá e do monjoleiro.

Outros nomes: sebipira, coração-de-negro, falso-pau-brasil.
Distribuição Geográfica: É uma árvore nativa do Brasil e endêmica da Mata Atlântica. Esta variedade ocorre apenas no Estado do Rio de Janeiro.
Características: Árvore que pode variar de 8 a 16m de altura, raramente chegando aos 25m. Quase sempre com tronco fino, mas alguns poucos indivíduos podem chegar a cerca de 50 cm de diâmetro.  A casca não é muito grossa e geralmente é bem escura. As folhas são compostas e os folíolos são numerosos e pequeninos, de consistência fina. As flores estão agrupadas e são de cor amarelo-vivo. Os frutos são vagens que se abrem quando maduros revelando de 1 a 5 sementes pequenas, redondas e bem achatadas.
Usos
Alimentação: Não existe registro conhecido para este uso.
Madeira: Considerada de boa qualidade para construção civil, pois é pesada e dura.
Uso medicinal: Não existe registro conhecido para este uso.
Outros usos: Essa árvore é bastante utilizada na arborização urbana, sendo muito comum nas ruas da Cidade do Rio de Janeiro. É muito bonita em sua forma e quando está florida.
Curiosidades: O nome sibipiruna em Tupi quer dizer “raiz de casca preta”, o que provavelmente ajudava os índios a distingui-la de outras árvores parecidas.
Informações Ecológicas: Pode ser considerada uma espécie secundária que necessita das condições criadas pelas pioneiras para que ajude na recomposição de áreas degradadas. A sibipruna perde parte de suas folhas em determinada época do ano e pode ser plantada em praticamente todos os tipos de solo. É própria de locais muito ensolarados e o desenvolvimento das mudas é rápido. Porém após o plantio, a planta cresce mais devagar e estima-se que chegue aos 3 m de altura depois de 2 anos.
Floração: De agosto até novembro, mas algumas árvores podem florescer em outras épocas do ano dependendo da região. São polinizadas por diversas espécies de abelhas nativas atraídas pela grande produção de néctar e pólen.
Frutificação: Ocorre de junho a setembro. Os frutos se abrem com certa força, de forma explosiva, e arremessam as sementes para longe.
Referências:
CARVALHO, P.E.R. Espécies Arbóreas Brasileiras. vol. 3. Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica; Colombo, PR: Embrapa Florestas, 2008.
LEWIS, G.P. 2012. Poincianella In: Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 01 mai 2012.
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil, vol. 1. 4.ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2002.