A experiência de Ille-de-France comprova que o uso intensivo de bicicletas faz bem para a saúde da população e também da área onde ciclovias são construídas.

Lá são 3,8 mil quilômetros de ciclovias com ampliações previstas para 2020 que indicam mais mil quilômetros adicionais destas vias.

Porém, não só de ciclovia se faz o uso das bicicletas popular. É necessário existir educação no trânsito, bicicletários, infra estrutura para ciclistas (como chuveiros), eficiente conexão com outros modais de transporte, sistema de aluguel de bicicletas e de equipamentos de segurança, entre outros.

Feito isto, os resultados são muito positivos. Gestores deste projeto na França confirmam que o trânsito na região melhorou bastante.

O Rio se inspirou em boa parte no modelo francês. O sistema de locação de bicicletas baseou-se no francês Vélib.

Enquanto os franceses estão em fase mais madura deste processo, por aqui, além de construir boas ciclovias, se faz muito necessário a realização de ações de educação no trânsito que envolva motoristas, pedestres e ciclistas.

As regras não estão claras e a dúvida abre portas para todo tipo de confusão. Além disso, ainda é muito difícil circular de bicicletas pelas capitais brasileiras, seja pela falta de vias, pelos riscos que ciclistas correm no convívio com pedestres e principalmente motoristas, seja pela falta de otimização ausência de conexão com os demais meios de transporte.

Percebe-se que gestores públicos discutem cada vez mais este assunto. Esperamos que as conversas saiam do plano teórico e se transformem em benefícios para a pupulação cada vez mais estressada e obesa.

A bicicleta é uma boa solução para estes dois males.