Babosa-Branca

Cordia superba

Família: Boraginaceae, a família botânica da erva-baleeira e do louro-pardo.

Outros nomes: acoará-muru e grão-de-porco.

Distribuição Geográfica: É uma árvore nativa e endêmica do Brasil que pode ser encontrada nos Estados do MA, PE, BA, MG, RJ e PR, em áreas de Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica.

Características: Árvore geralmente pequena de 8 a 10m de altura e com tronco variando de 20 a 30 cm de diâmetro. A casca é marrom-escura e fissurada. As folhas são simples, verde-escuras e bastante ásperas em uma das faces. As flores são grandes e vistosas, brancas e tubulosas, dispostas em inflorescências. Os frutos são brancos ou levemente amarelados, com polpa doce e pegajosa, contendo apenas uma semente em seu interior.    

Usos

Alimentação: Os frutos são comestíveis e apreciados por algumas pessoas.

Madeira: É considerada um pouco pesada e com boa durabilidade. Utilizada para trabalhos mecânicos como rodas de carroça, carrocerias, na carpintaria e marcenaria.

Uso medicinal: Possui propriedades que inibem a produção de algumas células do sistema imunológico.

Outros usos: É uma espécie muito ornamental e indicada para arborização urbana e paisagismo.

Curiosidades: Apesar do nome, a babosa-branca em nada tem a ver com a babosa ou aloe-vera, utilizada pela indústria cosmética e pela medicina caseira.

Informações Ecológicas: É considerada uma espécie secundária e indicada para reflorestamentos onde já existem outras espécies desenvolvidas que proporcionam alguma sombra. A babosa-branca prefere ambiente sombreado e úmido e o desenvolvimento após o plantio é rápido. Ela perde somente parte de suas folhas durante uma época do ano. 

Floração: Ocorre em mais de uma época do ano, mas principalmente de outubro a julho. No Estado do Rio de Janeiro floresce de janeiro a março e é polinizada por abelhas, principalmente a abelha-africanizada (Apis), mas deve ser polinizada também por abelhas nativas.

Frutificação: Assim como a floração, a frutificação ocorre em mais de uma época do ano, concentrando-se de setembro a novembro. Mas no Estado do Rio de Janeiro, frutifica em maio e junho. Os frutos são consumidos por aves, morcegos e também por saguis.