Impossível fazer sozinho
Os oceanos são como um termômetro que refletem o estado de saúde da nossa sociedade e estes estão “sujos e doentes”.
Nas aulas de história aprendemos que grandes civilizações nasceram na beira dos rios, pois era do rio que as pessoas tiravam a água, o alimento, sua higiene e ainda era onde jogavam-se todos os dejetos. O ciclo era natural e equilibrado.
Hoje em dia vimos o esgoto em natura sendo despejado no rio junto com resíduos de todas as formas e em uma velocidade muito maior que a capacidade do rio de decompor a matéria orgânica. Além disso, o modelo de consumo atual não é mais pautado no plantio, na caça e na pesca e o desenvolvimento tecnológico criou novos materiais e produtos que não podem ser decompostos naturalmente pela natureza.
A sociedade mudou e junto aos novos hábitos, surgiram novos problemas. Precisamos refletir e avaliar o impacto da conveniência do mundo moderno, nas nossas vidas e no meio ambiente ao nosso redor.
Um problema global
Diante da necessidade de alertar a sociedade sobre este senso de urgência, a Organização das Nações Unidas, ONU lançou este ano (2019) uma campanha global chamada Clean Seas: Oceanos Limpos. #cleanseas
A campanha chama a todos para uma olhar cuidadoso no uso de certos materiais, no re-design de produtos e embalagens e a geração de resíduos para que possamos reverter a situação e recuperar a saúde dos oceanos.
“Um oceano saudável significa mais do que uma bonita área costeira e uma vibrante ecossistema marinho. Um oceano saudável fornece o ar que respiramos, a comida que nós comemos e a água que bebemos. Se o oceano não está saudável, nós também não estamos” Ocean Conservancy.
A solução está na colaboração e nas parcerias
A tarefa de recuperação dos oceanos não é uma tarefa que um governo, uma empresa ou um indivíduo conseguirá fazer sozinho. Acabar com a exploração abusiva e insustentável dos recursos naturais e recuperar a saúde dos oceanos, necessita de colaboração e uma clara missão.
O documentário Uma Gota de Márcio Gerba, do Projeto Route, traz o tema para o debate no Brasil retratando especialistas falando sobre as questões de lixo marinho associada a responsabilidade individual sobre o consumo e o descarte de materiais. Importantes soluções são discutidas envolvendo mudança de comportamento, novas atitudes e valores, re-design de produtos e a economia circular.
O diretor, surfista, e agente ambiental, por 2 anos, passou pelas belíssimas praias Brasileiras, passando pelo Uruguai, Patagônia Argentina e Chilena, indo até o Peru.
O doc já foi lançado em Florianópolis, São Paulo e esta semana chega no Rio.
Vamos juntos refletir sobre o problema e nos unir para mudar a situação.
18 Abril, as 19hs @ IED, Urca, Rio de Janeiro
19 Abril, as 19h @ Swissnex, Glória, Rio de Janeiro