Problema olímpico: poluição na Baía de Guanabara

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ODS - ONU

Ainda faltam dois anos para os Jogos Olímpicos de 2016, que acontecerão no Rio de Janeiro, mas o tempo para a limpeza da Baía de Guanabara é extremamente escasso. O palco das principais competições marítimas das Olímpiadas, e também um dos maiores cartões postais do Rio de Janeiro, apresenta-se hoje como um desafio tanto para as autoridades responsáveis quanto para aqueles que precisam ou precisarão se arriscar na prática de esportes no local. 
 
A missão é clara: despoluir em 80% da baía, mas a dificuldade é hercúlea, já que a mesma recebe hoje 60% de todo o esgoto produzido nos seus arredores. São toneladas de dejetos lançados diariamente (cerca de seis mil litros por segundo) que fazem com que a Baía ultrapasse em 390 vezes o limite de coliformes fecais na água, estabelecido pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). A sujeira se espalha por municípios como Magé até a Zona Sul do Rio de Janeiro.
 
Diante da complexidade do problema, chegou-se a cogitar a transferência da disputa da vela para Búzios. O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016 diz que não há chances de mudança. Pelo monitoramento do Inea, as três áreas das raias de competição (cuja base será a Marina da Glória) apresentaram no ano passado resultados satisfatórios, com média de 180 coliformes, enquanto o limite é de mil. Mesmo assim, a poluição que se vê hoje por todo lado pode jogar por terra a reputação não só de um local específico, mas de toda uma cidade e seus governantes.
 
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